terça-feira, junho 20, 2006

Um escritor de palavras cruzadas

Atimo

Não busco o tino prático
A verve óbvia, de estalo ameno
Estaria assim retido
No fosso, no quarto, no raso
Encuco e crio pragas
De anti-menos, anti-pouco

Prefiro a face esdrúxula
E comparar a Lua
A fase humana do ser instante
Eu crio, cito palavras
Veja a volta que dá!
E mesmo em cólera
Com voz de espada
Encharco os olhos
Respinga o medo, mas não molha
O ato não desanda assim com gotas
A palavra vem, contínua, a mão concede
E a vida sem falar parece conto

Ode aos vigários espertos!

____________________ e bem vindo ao meu blog

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